Você gosta que ela
goste de você? Você gosta de carinho? Ser bem tratado? Saber e sentir que ela é
apaixonada por você? Você gosta do cuidado e da preocupação que ela tem por
você? De como ela se importa com a sua vida. De saber que você está bem. Como ela
quer ajudá-lo. E estar ao seu lado. E estar ali, pra dar uma força se, por
ventura, você deixar a peteca cair. Se coloque no lugar dela. Ela está aí porque quer. Porque gosta do jeito que ela é com você. Porque
gosta de você. Se não fosse por isso já teria ido embora. Mas não. Ela não quer
ir pra outro lugar. Porque ela fica triste longe de você. Tudo fica
esquisito e anda de uma forma devagar e lenta sem você. Ela gosta de música, dias bonitos, cachorros, brisa do
mar, sol, frio, sentir o vento nos cabelos, rir até a barriga doer,
falar besteira, filmes, viajar, chocolate, arte,
você. No meio disso tudo você sabe quem ela é e como se sente. Ela gosta do seu
jeito manso e doce. Do seu lado carente e delicado. E da sua postura de homem
firme. E tem ciúmes de você. Ela gosta das suas palavras carinhosas e do seu
lado divertido. Do seu jeito infantil de não saber lidar com pequenos
contratempos. De como você fica cheio de dengo sempre quando está exausto. De você, como
um todo.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Amor pra mim é aquela vontade da gente se fundir com o outro até o mundo terminar. Tem um quê de desespero, pois a gente tem medo da perda. Tem um quê de descontrole, pois ninguém tem domínio de um sentimento tão puro quanto esse. Tem um quê de coragem, porque a gente passa por cima de muitas coisas. Tem um quê de paciência. Tem um quê de cumplicidade. Tem um quê de segredo. Tem uma pitada de muitas coisas.
Diga que ama no supermercado, na fila do McDonald’s, lavando a louça, na garagem do prédio. Sem cerimônia ou ato solene, diga ‘eu te amo’ rindo, gritando, antes do outro, sem esperar ouvir o mesmo. Pode parecer impulso, mas se dizes é porque sentes, ainda que por uma fração de segundo, então exercite seu direito de falar o que quiser, de amar quem você quiser. E não se arrependa, já que dizem que o sublime está o banal, nas pequenas coisas. E daí se o ‘eu te amo’ está perdendo o impacto? Não deveria servir para chocar ninguém mesmo.
Acho tão bonito essas pessoas que olham nos olhos com vontade. Essas que sorriem até do cachorro cavando na grama. Que ajudam velhinhos atravessarem as ruas sem intenção nenhuma de querer parecer o “super-man”. Que fazem coisas bonitas com verdade, e não esperam reconhecimento algum. Que encolhem os ombros e falam baixinho… Acho encantador essas pessoas que sabem ser amigas, que sabem dar um ombro quando a gente precisa. Que tem o talento divino de saber ouvir o outro. Que não se retiram da luta, e que andam nas ruas de cara limpa, sem máscaras, sem enganação… E acho também uma pena que elas estejam em falta.
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