terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Ás vezes me questiono se você realmente sabe o que significa pra mim. Quando me pergunta o que eu mais amo em ti, não imagina as milhões de coisas que vêm a minha mente, e a frustração de perceber que não, não há como definir o que amo em você em uma só coisa. Não é só o teu sorriso tímido entre o beijo ou a sua gargalhada mais gostosa do mundo quando eu digo uma besteira. Não é só a forma como você me olha como se tivesse orgulho de me ter ali, contigo. E também não é só a forma como você consegue me fazer apaixonar mais por ti um dia após o outro. Não. Não apenas. Você me deixa mais confusa do que eu já sou sabia? Me causa um turbilhão de sentimentos, uma saudade que fere se estou longe de você, e uma felicidade que transborda quando eu sinto o teu abraço. E ao me deitar, é impossível não fazer aqueles planozinhos clichês de um futuro com você. Impossível não sorrir por saber que eu terei você pra sempre. É reconfortante ter encontrado um melhor amigo no amor da minha vida, e impressionante perceber que em todo o meu sofrimento passado eu não tinha idéia de que na verdade ainda não tinha descobrido o que era amor.
Um amor assim, como você, eu. Nós.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a ideia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra PERIGO o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... Também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito,
um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação.
Essa palavra amor, não sei explicar. simplesmente sinto!
A saudade mais dolorida é
a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da
presença e até da ausência consentida. Você poderia ficar na sala e eu no
quarto sem te ver, mas nos veríamos depois. Você poderia ir para a faculdade e
eu para o dentista, mas voltaríamos a nos encontrar no dia seguinte. Contudo,
quando o amor de um se esfria, ou torna-se menos, ou quando alguém ou algo não
deixa que esse amor siga, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como
deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se você continua
preferindo sol do que chuva. Não saber se continua sem fazer barba por causa
daquela alergia. Não saber se eu ainda uso aquele vestido que me deu. Não saber
se foi à consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se tenho me
alimentado direito, se você tem praticado às aulas de inglês, se eu continuo
amando coca-cola; se você continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se
eu continuo a chorar até nas comédias.. Saudade é não saber mesmo! Não saber o
que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar
tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de
uma música; não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade
é não querer saber se você está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não saber
se está feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso.. É não
querer saber se está mais magro, se estou mais bela. Saudade é querer saber de
quem se ama, e ainda assim doer; Saudade é isso que senti enquanto estive
escrevendo, e o que provavelmente está sentindo agora depois que acabou de
ler...
"Uma gargalhada espontânea, um passeio não planejado, um sorvete de flocos, e nada de planos. Um beijo na chuva, um abraço apertado, uma mordida no lábio e um sorriso de canto. Um filme ruim, uma guerra de pipoca, um brigadeiro de panela e uma casa bagunçada. Uma sexta-feria animada, sábado chato, um domingo pior ainda e uma segunda preguiçosa. Uma música pra chamar de nossa, um cachorro com nome estranho, um lugar com nossas fotos e um nós."
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Por favor, pensa com carinho na gente. Fecha os olhos e sente todo o amor que fica na nossa volta, como uma bolha, uma redoma. Somos inatingíveis. Nosso mundo é mágico, o amor é mágico. Ele modifica. Ele me modificou tanto, me fez melhor. Ele te fez melhor também. Dá aqui a tua mão. Sente meu coração, sente o calor que sai da minha boca. Isso é amor. Isso é a magia que o amor faz com a gente. Eu sei que a gente consegue, eu sei. Não é assim tão difícil. Por favor, não te anula, não te deixa de lado. Mas não faz com que a minha vida fique de lado também. Não é justo com você, comigo, com a gente. Por favor, não fica com medo. Dá aqui a tua mão. Vou segurar ela bem forte e, juntos, vamos conseguir enfrentar qualquer coisa boba ou séria. Sabe por quê? Porque a gente se ama. E nada mais importa.
“Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa.”
— Caio Fernando Abreu
Assinar:
Postagens (Atom)